Andar pelas ruas atento às coisas que ninguém percebe é um exercício de tornar a vida mais leve.
Atenção é matéria relativa.
Imagine só...
Sem esses olhos da leveza, nunca nos encantaríamos com as curiosas formas do abricó de macaco e seu nome, nem com a senhora encantadora de pombos na rua, nem com o lixeiro que desfila com maestria no caminhão, nem com o homem que pede à uma árvore seu tronco pra uma coçadinha nas costas, em dia calorento, nem com o pai que propõe a sua pequena filha num passeio de bicicleta, que antes de voltar pra casa, passem pelo chuvisquinho do chafariz...
Você deve imaginar ...
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